sexta-feira, 4 de março de 2016

Surpresa no mundo universitário

Três e meia da tarde. No auditório do Setor de Ciências Sociais Aplicadas, a oportunidade de ouvir Newton C. A. Costa, ex-professor da UFPR, criador da Lógica Paraconsistente. Esta lógica fundamenta inúmeras aplicações na engenharia, computação, robótica e linguística, entre outros.
A palestra foi organizada pelo curso de Ciência da Computação.
O título do primeiro slide me assusta: A matemática na Polônia.
Não sei nada além da aritmética trivial do nosso dia a dia.
Após a introdução por um professor e agradecimentos iniciais, esse brilhante lógico diz:
_ Eu quero contar pra vocês sobre a beleza que aconteceu com a Matemática na Polônia.
Pronto! Ganhou minha atenção. Eu, que vivo buscando a beleza no conhecimento, fiquei curioso.
E o professor Newton narrou uma história belíssima. A história de três jovens matemáticos que, ao final da primeira guerra mundial, resolveram implantar um plano de transformar a Polônia em um dos centros de estudos da Matemática mais importantes do mundo.
Os nomes deles não consegui guardar. Muito dificéis para meu parco polonês! O plano passou pela criação de três universidades, esquemas de identificação de jovens talentos no ensino médio apoiados por bolsas de estudos, foco em áreas da matemática pouco dominadas ou valorizadas pelos outros centros na época (Alemanha, Inglaterra e União Soviética) e criação de um periódico próprio para disseminação de seus estudos.
Nas palavras do Professor Newton:
_ A Polônia saiu do zero para se tornar uma grande potência no campo. De menos infinito a mais infinito!
Uma bela história de empreendedorismo na academia! E uma forma surpreendente de encerrar uma semana de muito estudo sobre o empreendedorismo.
Continuo nessa busca pela beleza do conhecimento. De vez em quando tropeço nela.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Capacidades Supercalifragilisticexpialidocious: Mary Poppins e a quase mágica da Administração

Lendo uma dissertação que será defendida brevemente no PPGADM, comecei a refletir e entrei em um looping aparentemente infinito:

Vantagens competitivas precisam ser constantemente renovadas.

Para isso, os administradores precisam desenvolver capacidades dinâmicas.

Mas, para desenvolver capacidades dinâmicas são necessárias capacidades distintas, as superdinâmicas.

Para construir capacidades superdinâmicas são utilizadas as capacidades ultradinâmicas. 

Por sua vez, para desenvolver capacidades ultradinâmicas, creio que os administradores precisam das capacidades hiperdinâmicas. 

Mas, como desenvolver capacidades hiperdinâmicas? Óbvio! Pela aplicação de capacidades megadinâmicas.

As capacidades megadinâmicas se tornam reais quando os administradores fazem uso das capacidades macrodinâmicas. 

Mas, estas só existirão se os administradores conseguirem criá-las pela aplicação de capacidades gigadinâmicas. 

E as gigadinâmicas como surgem? Pelo uso das capacidades megablasterdinâmicas. 

E por aí vai... Até que os administradores precisem pedir ajuda a Mary Poppins com as capacidades supercalifragilisticexpialidocious. Afinal de contas a Administração é quase uma mágica! Vocês não imaginam o que é possível fazer com um piscar de olhos.

A propósito, a dissertação está muito boa. Estou quase chegando ao fim. Leitura prazerosa e útil! Sempre aprendo com as dissertações que leio.

De vez em quando, até divago!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

O sexto P do empreendedorismo: Prazer

Há dias estou com uma ideia na cabeça. Ao ouvir uma frase dita por uma personagem de seriado na televisão brasileira que dissera fazer algo por prazer e não por necessidade, imediatamente lembrei-me da oposição necessidade x oportunidade no empreendedorismo. Foi o momento da inspiração em que surgiu a possibilidade de juntar empreendedorismo com prazer. Mas, não avancei na ideia naquele momento.
Ontem ao final da tarde, fui ao Café da Praia na Prainha em São Francisco do Sul. Passando alguns dias de férias na companhia de Sara, sua mãe, Dona Aparecida, e suas irmãs, Nezilda e Marinelva, saímos em busca de um café e nos dirigimos à Prainha. Já havíamos visto o Café da Praia outro dia pela manhã, quando estava fechado. Decidimos experimentar o lugar.
O Café da Praia fica em um conjunto de pequenos empreendimentos em uma esquina. De um lado, há um restaurante especializado em tacos, nachos e burritos. No outro, uma loja de artesanatos. Depois de nos acomodarmos, esperamos algum tempo pelo nosso pedido. Houve uma certa demora na elaboração dele, mas em férias, ninguém tem pressa. Depois de algum tempo, minhas companheiras de viagem resolveram entrar na loja de artesanato. Eu fui pagar a conta. Depois caminhei um pouco pela pequena orla da Prainha. Sabia que a visista à loja de artesanato não seria de curta duração!
Como o movimento estava mais tranquilo, ao pagar a conta, perguntei a Fernanda desde quando o Café da Praia existia. Fernanda é uma das proprietárias e minutos antes estivera em nossa mesa perguntando sobre como tinha sido a experiência de consumo. Em especial, queria saber se havíamos apreciado o Café da Casa, uma criação dela feita com um tipo de café originário de Minas Gerais, com creme, canela e temperado, também, com cardamomo. Se apresentou e pediu desculpas pela demora. Em uma breve conversa com ela e o companheiro, cujo nome não guardei, descobri que o Café da Praia foi aberto em 18 de dezembro passado. Portanto, ainda não tem um mês de existência.
A ideia surgiu a partir da prática de Fernanda e seus familiares de fazerem tortas, salgados e doces que os amigos gostam muito. Em um mês, os dois e mais uma sócia aproveitaram a disponibilidade do espaço para alugar e resolveram criar o Café da Praia. Os dois são formados na área da Bilogia. Ela tem mestrado e ele doutorado em Oceanografia. A terceira sócia não conheci. Ao indagar sobre a continuidade das atividades no campo da biologia, ele me respondeu que Fernanda se dedicará integralmente ao Café da Praia junto com a outra sócia que não conheci, enquanto que ele manterá suas atividades profissionais.
Para quem estuda empreendedorismo, esta é uma história comum. Alguém que sabe fazer algo muito bem, resolve ofertar os resultados de sua prática em alguma forma de empreendimento. Mas, nessa breve conversa que tive com esses jovens empreendedores, uma frase de Fernanda me fez pensar na questão do prazer no empreender. Ao final da conversa, ela disse, não exatamente com essas palavras, algo assim:
_ Nós não colocamos muitas mesas no espaço externo, pois sabemos que ainda temos uma capacidade de atendimento limitada. Gosto de passar pelas mesas e conversar com os clientes.
Essa frase junto com a maneira com que Fernanda nos abordou em nossa mesa e a descrição que fez do Café da Casa, curiosa em saber nossa reação, me dizem que há no empreender um sexto P que não me ocorreu quando escrevei, neste mesmo Blog, o post sobre os Cinco Ps do Empreendedorismo. Estes passam agora a ser seis.
Na prática do empreendedorismo há uma fruição do prazer que se origina de muitas possibilidades. Entre elas, há sem dúvida, o prazer de fazer algo de que se gosta e que agrada a outras pessoas. Outra forma de prazer tem a ver com a noção de que a pessoa que empreende é motivada pelos resultados que obtém. Como bem disse McClelland, resultado não é apenas uma questão de dinheiro, embora esta seja a forma mais objetiva de mensurar resultados em um empreendimento comercial. Fernanda, ao buscar nossa impressão, estava na verdade em busca da confirmação de que o que fizera com prazer proporcionara prazer a outros. Se pensarmos bem, esta é uma das motivações principais que levam as pessoas a empreenderem. Em muitas conversas com mulheres e homens que empreendem observo a satisfação com que falam sobre seus empreendimentos. Ora, para mim, satisfação é uma decorrência do prazer. Não se fica satisfeito se não existe o prazer.
Concorda comigo?
De qualquer forma, concordando ou não, se algum dia passar pela Prainha em São Francisco do Sul, não deixe de conhecer o Café da Praia e saborear o Café da Casa. Caso queira conhecer virtualmente o Café da Praia veja a página deles no Facebook (https://www.facebook.com/cafedapraiaprainha). Saboreie o café, aprecie a paisagem e reflita. Sobre o que quiser, até mesmo sobre o prazer no empreender, o sexto P do empreendedorismo.

domingo, 25 de outubro de 2015

SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO COMO FATORES DE ADMIRAÇÃO DAS EMPRESAS NO BRASIL


Em 2012 e 2013, fiz uma análise sobre a aderência das empresas mais admiradas no Brasil aos princípios do desenvolvimento sustentável.  Para fazer isso, tomei como base as edições das Empresas Mais Admiradas do Brasil, números 15 e 16, edições especiais da Revista Carta Capital. No ano passado, não fiz esta análise, pois não tive acesso à edição de número 17. Hoje consegui acessar a edição com os dados de 2014. Mas, na análise desse ano, resolvi comentar sobre a questão da inovação, além da sustentabilidade. Muito se fala que a inovação é um aspecto central da competitividade das empresas nos dias de hoje. Como será que esta noção se compara com outros aspectos da gestão que levam empresas a serem admiradas no Brasil? E a sustentabilidade? Vamos ver o que nos dizem os números de 2014.

Nessa publicação, as empresas são classificadas segundo a percepção de mais de 1.200 executivos a respeito de sua aderência a treze fatores-chave. Os dados referentes a 2014 cobrem 44 ramos de atividade empresarial que estão agrupados em dez grupos setoriais, como pode ser visto abaixo. Na publicação há menção a um setor denominado Webworld, mas não são apresentados dados sobre os fatores-chaves nas atividades empresariais que compõem este setor, assim ele não foi incluído no quadro.

Setor
Atividade
Financeiro
Bancos de Varejo
Bancos Corporate
Cartões de Crédito Emissores e Bandeiras
Previdência Privada
Seguradoras
Serviços Empresariais
Agências de Publicidade
Auditorias
Consultorias
Cias. Aéreas
Fornecedores de Energia
Logística
Contact Centers
Planos de Saúde Empresarial
Redes de Hotéis
Tecnologia
Hardware
Software
Telecomunicações
Operadoras de Telefonia Fixa
Operadoras de Telefonia Móvel
Automotivo
Montadoras e Importadoras de Automóveis
Montadoras e Importadoras de Caminhões
Química e Petroquímica
Farmacêutico
Papel e Celulose
Petroquímica
Química
Construção
Construtoras e Incorporadoras
Construção Pesada
Redes de Varejo
Distribuidores de Combustíveis ou Derivados de Petróleo
Eletroeletrônicos
Fast-food
Material de Construção
Supermercados
Têxtil
Redes de Farmácias
Bens de Consumo Não Duráveis
Alimentos
Artigos Esportivos
Bébidas Alcoólicas
Bebidas Não alcoólicas
Calçados
Higiene e Limpeza Doméstica
Higiene, Perfumaria e Cosméticos
Vestuário e Confecção
Bens de Consumo Duráveis e Semiduráveis
Eletrodomésticos
Eletroeletrônicos
Fiação e Tecelagem

Para computar a importância relativa dos fatores-chave utilizados na pesquisa, fiz um cálculo atribuindo uma pontuação para a posição de cada um dos fatores-chave em relação aos demais para cada um dos setores. Assim, o fator-chave melhor avaliado em um setor, recebeu 13 pontos, o segundo 12 pontos, e assim por diante, até chegar ao último que recebeu um ponto. Quando houve empates, os pontos das posições empatadas eram atribuídos pelo valor médio a cada fator. Por exemplo, se dois fatores empatassem em primeiro lugar, cada um receberia 12,5 ponto, i. e., a média de 13 pontos da primeira posição mais 12 pontos da segunda posição. Dessa forma, como pode ser visto no próximo quadro, o fator-chave ética voltou à primeira posição que já ocupara em 2012. A inovação que estava em primeiro lugar em 2012, ficou em segundo em 2013, atingindo a quinta posição em 2014. Todavia, os cinco primeiros fatores-chave de admiração das empresas no Brasil se repetem ao longo desses três anos, se alternando entre as diferentes posições: Ética, Qualidade de produtos e serviços, Respeito pelo consumidor, Solidez financeira e inovação.

ORDEM
2012
2013
3014
1º.
Ética
Qualidade de produtos e serviços
Ética
2º.
Inovação
Respeito pelo consumidor
Qualidade de produtos e serviços
3º.
Qualidade de produtos e serviços
Ética
Respeito pelo consumidor
4º.
Respeito pelo consumidor
Inovação
Solidez financeira
5º.
Solidez financeira
Solidez financeira
Inovação
6º.
Qualidade de gestão
Qualidade de gestão
Qualidade de gestão
7º.
Compromisso com desenvolvimento sustentável
Compromisso com RH
Notoriedade
8º.
Compromisso com RH
Compromisso com desenvolvimento sustentável
Compromisso com RH
9º.
Responsabilidade social
Notoriedade
Compromisso com desenvolvimento sustentável
10º.
Notoriedade
Responsabilidade social
Compromisso com o país
11º.
Capacidade de competir globalmente
Compromisso com o país
Responsabilidade social
12º.
Compromisso com o país
Capacidade de competir globalmente
Capacidade de competir globalmente
13º.
A mais ativa/presente nas redes sociais
A mais ativa/presente nas redes sociais
Ativa/presente nas redes sociais

Em 2014, manteve-se a distância entre ética e outros fatores-chave que indicam uma preocupação com os interesses mais amplos da sociedade: Compromisso com desenvolvimento sustentável (nona posição), Compromisso com o país (décima posição) e Responsabilidade social (décima primeira posição). Uma distância que vem crescendo a cada ano. Assim, mais uma vez repeti o procedimento de agrupar os fatores-chaves por sua natureza em três conjuntos distintos: forma de competição no mercado (Posicionamento Competitivo), capacidade de competição (Competências e Recursos) e compromisso com a sustentabilidade da nossa sociedade (Sustentabilidade da Sociedade). A presença em redes sociais foi excluída da análise por se fazer presente em apenas 16 setores, e, como nos anos anteriores, frequentemente nas últimas posições. No próximo quadro pode-se observar como ficou a contribuição de cada grupo de fatores-chave para a admiração da atuação empresarial no Brasil. Preservei os dados de 2012 e 2013, para que fosse possível identificar alguma tendência nesses dados.

Grupo
Fator-chave
2012
2013
2014
Pontos
%
Pontos
%
Pontos
%
Posicionamento Competitivo
Qualidade de Produtos e Serviços
452,0
37,1
497,5
38,4
463,5
37,1
Respeito pelo Consumidor
487,0
490,5
440,0
Inovação
483,0
420,5
364,0
Capacidade de Competir Globalmente
118,0
164,5
138,0
Competências e Recursos
Solidez Financeira
411,5
31,7
366,5
32,3
389,5
33,9
Qualidade de Gestão
364,0
359,0
348,0
Compromisso com RH
301,0
322,5
243,5
Notoriedade
240,0
273,0
305,5
Sustentabilidade da Sociedade
Ética
546,0
31,5
455,0
29,3
494,0
29,0
Compromisso com Desenvolvimento Sustentável
335,0
301,5
231,5
Responsabilidade Social
282,0
247,0
175,5
Compromisso com o País
143,0
196,0
196,5

Pois é meu caro leitor e cara leitora, mais uma vez, as ações voltadas para a sustentabilidade da sociedade são as que contribuem menos para que as empresas sejam admiradas no Brasil. A cada ano, a contribuição desse conjunto de fatores-chave cai um pouco, De 31,5% em 2012, chegamos a 29,0% em 2014. O que será que os números de 2015 nos dirão. Será que a tão comentada crise, acentuará essa tendência?

Mas, além da questão da sustentabilidade, resolvi olhar para alguns dados relativos à inovação. Apesar do discurso dominante, tanto na literatura acadêmica, quanto na imprensa dedicada aos negócios, que trata a inovação como um aspecto central para o sucesso das empresas, já vimos que esta ficou em quinto lugar no cômputo geral. Para apenas sete atividades empresariais, a inovação foi apontada como o fator-chave mais importante na admiração das empresas. Estas atividades foram: Agências de Publicidade do Setor de Serviços Empresariais; Hardware e Software do Setor de Tecnologia; Montadoras e Importadoras de Automóveis do Setor Automotivo; e Eletrodomésticos do Setor de Bens duráveis e Não duráveis.

Por outro lado, encontrei um conjunto de oito atividades em que a inovação esteve classificada entre os cinco fatores-chave menos importantes: Consultoria e Logística do Setor de Serviços Empresariais; Operadoras de Telefonia Móvel do Setor de Telecomunicações; Construtoras e Incorporadoras do Setor de Construção; Bebidas alcoólicas e Bebidas não alcoólicas do Setor de Alimentos; Bancos de varejo do Setor financeiro; e supermercados no setor de redes de varejos.

Estes resultados, embora possam parecer surpreendentes, chamam a atenção, pelo fato de evidenciarem que esse discurso sobre a importância da inovação para o sucesso empresarial, pelo menos no que diz respeito à admiração das empresas pelos executivos do mercado, não é tão preciso. Parece que é possível ser bem sucedido sem ser inovador! Confira os números abaixo.

Setor
Atividade
Inovação*
Financeiro
Bancos de Varejo
3
Bancos Corporate
7
Cartões de Crédito Emissores e Bandeiras
6
Previdência Privada
6,5
Seguradoras
7,5
Serviços Empresariais
Agências de Publicidade
13
Auditorias
8
Consultorias
5,5
Cias. Aéreas
11
Fornecedores de Energia
8
Logística
4,5
Contact Centers
8
Planos de Saúde Empresarial
8
Redes de Hotéis
6
Tecnologia
Hardware
13
Software
13
Telecomunicações
Operadoras de Telefonia Fixa
8
Operadoras de Telefonia Móvel
4,5
Automotivo
Montadoras e Importadoras de Automóveis
13
Montadoras e Importadoras de Caminhões
9
Química e Petroquímica
Farmacêutico
11
Papel e Celulose
7,5
Petroquímica
13
Química
11
Construção
Construtoras e Incorporadoras
4
Construção Pesada
8
Redes de Varejo
Distribuidores de Cobustíveis ou Derivados de Petróleo
9,5
Eletroeletrônicos
7
Fast-food
7
Material de Construção
11,5
Supermercados
0
Têxtil
6,5
Redes de Farmácias
6,5
Bens de Consumo Não Duráveis
Alimentos
9
Artigos Esportivos
11
Bébidas Alcoólicas
4
Bebidas Não alcoólicas
0
Calçados
8
Higiene e Limpeza Doméstica
12
Higiene, Perfumaria e Cosméticos
13
Vestuário e Confecção
9
Bens de Consumo Duráveis e Semiduráveis
Eletrodomésticos
13
Eletroeletrônicos
11
Fiação e Tecelagem
9
* Os número referem-se à pontuação referente à posição do fator-chave na atividade empresarial (0 = nâo presente; 1 = 13ª. Posição, até 13 = 1ª. Posição)

E assim, vamos nos surpreendendo (ou não) com os motivos que levam as empresas a serem admiradas no Brasil. O desejo de que a preocupação com um mundo sustentável fosse mais importante fica cada vez mais distante do que é feito. E a inovação, apesar do discurso, parece que não é tão importante. Nada como um choque de realidade de vez em quando!