domingo, 10 de abril de 2016

ESTUDOS SOBRE EMPREENDEDORISMO NO BRASIL: UM RETRATO DE 2015

Entre fevereiro e abril de 2016, realizei uma busca pelos artigos publicados no campo do empreendedorismo no Brasil. Para isso, utilizei duas bases de dados (SPELL.ORG e SCIELO.BR) com os termos de busca “empreendedor” e “empreendedorismo”, “novos negócios”, “startup”, “incubação” e “criação de empresa” nos campos de título e palavras-chave (SPELL) e assunto e palavras do título (SCIELO) publicados entre 2001 e 2015. Além disso, fiz uma busca no Google Acadêmico com os mesmos termos. A partir dos textos encontrados busquei os trabalhos que estivessem referenciados nestes e não tivessem sido encontrados nas buscas anteriores. Este esforço levou à localização de 1.057 artigos em 289 periódicos dos mais diferentes campos do conhecimento, com predomínio da área de Administração.
Em termos de dinâmica do interesse da academia brasileira sobre o assunto, pude observar que a produção anual tem crescido constantemente, com uma aceleração desse movimento para os últimos cinco anos. Entre 2011 e 2015, foram publicados 60,5% dos textos localizados. Esse foi um crescimento de 94% em relação aos cinco anos anteriores que totalizaram 31,2% da produção. Entre 2001 e 2005, foram encontrados 8,3% dos artigos sobre empreendedorismo. Na tabela 1 estão sintetizados esses dados.
 Tabela 1 – Artigos publicados sobre empreendedorismo no Brasil – 2001/2015
Ano
N
%
% Acum.
2001
5
0,47
0,47
2002
7
0,66
1,13
2003
14
1,32
2,46
2004
23
2,17
4,64
2005
39
3,69
8,33
2006
42
3,97
12,30
2007
51
4,82
17,12
2008
80
7,57
24,69
2009
65
6,15
30,84
2010
92
8,70
39,55
2011
94
8,89
48,44
2012
110
10,41
58,85
2013
135
12,77
71,62
2014
146
13,81
85,43
2015
154
14,57
100,00
Total
1057
100,00

Minha intenção é tentar fazer uma descrição do que foi publicado no Brasil, em periódicos científicos/acadêmicos sobre empreendedorismo. A minha curiosidade é tentar retratar como, ao longo dos últimos quinze anos, essa produção tem se desenvolvido, além do aspecto quantitativo. Para isso, comecei a fazer a leitura dos textos em ordem cronológica inversa. Isso me permitirá identificar, ao longo das leituras, com base nos textos referenciados em cada artigo, aqueles que não foram localizados nas bases consultadas.
Nesse post quero apresentar algumas informações sobre os textos publicados em 2015. Nessa análise, três textos foram excluídos da base, pois, embora apontassem os termos empreendedor ou empreendedorismo em suas palavras-chave, o conteúdo dos mesmos não tratava diretamente de qualquer aspecto que pudesse ser associado ao tema. De fato, nos textos excluídos não houve a ocorrência dos dois termos ao longo do conteúdo. Assim, incialmente foram localizados 157 textos publicados em 2015, mas, como mostrado na tabela 1, o número final é de 154.

Quais são os temas de estudos sobre empreendedorismo que têm atraído a atenção dos pesquisadores?

Conforme ia fazendo a leitura dos artigos, procurava identificar o(s) tema(s) principal(is) que pudesse(m) sintetizar em poucas palavras a ênfase de cada texto lido. Esse esforço resultou na criação de 32 categorias, entre as quais algumas foram mais frequentes, enquanto outras foram foco de poucos estudos. Na tabela 2, encontra-se a lista de temas e a quantidade de artigos relacionados a eles. O número total é maior que 154, visto que alguns artigos foram enquadrados em duas categorias. 
Tabela 2: Temas de pesquisa no campo do Empreendedorismo no Brasil – 2015
Temas
Artigos
Educação para o empreendedorismo
20
Atributos e tipologias de empreendedores
19
Empreendedorismo social e negócios sociais
13
Empreendedorismo feminino
10
Competências, aprendizagem e práticas empreendedoras
10
Processo empreendedor
9
Incubadoras e parques tecnológicos
7
Intraempreendedorismo e empreendedorismo corporativo
7
Empreendedorismo e estratégia
6
Empreendedorismo nas profissões liberais
6
Empreendedorismo e desempenho organizacional
5
Empreendedorismo internacional
5
Empreendedorismo sustentável
5
Estudos revisionais e bibliometrias
5
Empreendedorismo e gestão
4
Empreendedorismo e marketing
4
Financiamento do empreendedorismo
4
Empreendedorismo religioso
3
Empreendedorismo, ciência, tecnologia e inovação
3
Estado empreendedor e empreendedorismo na administração pública
3
Representações do empreendedorismo na mídia
3
Empreendedorismo cultural
2
Empreendedorismo e desenvolvimento
2
Empreendedorismo juvenil
2
Empreendedorismo rural
2
Políticas de fomento ao empreendedorismo
2
Universidade empreendedora
2
Abordagens, métodos e instrumentos de pesquisa em empreendedorismo
1
Abordagens críticas no estudo do empreendedorismo
1
Condicionantes ambientais do empreendedorismo
1
Empreendedorismo e empresa familiar
1
Empreendedorismo institucional
1
Como pode se observar na tabela 2, “Educação para o empreendedorismo” e “Atributos e tipologias de empreendedores” são os dois temas mais frequentes na literatura publicada em 2015. Logo, em seguida, “Empreendedorismo social e negócios sociais”, “Empreendedorismo feminino” e “Competências, aprendizagem e práticas empreendedoras” são temas presentes em pelo menos 10 textos. Por outro lado, alguns temas em 2015 não foram muito frequentes. É o caso, por exemplo, de “Abordagens críticas no estudo do empreendedorismo”, “Empreendedorismo Institucional” e “Abordagens, métodos e instrumentos de pesquisa em empreendedorismo”. Mas, a análise da presença de temas de estudo no campo do Empreendedorismo no Brasil ficará mais rica, quando for concluída a classificação de todos os textos encontrados no período de 2001 a 2015. Nesse momento, poderei fazer uma descrição sucinta do que é tratado em cada um desses grandes temas.

Quem publicou sobre empreendedorismo no Brasil em 2015?

Esse conjunto de textos publicados em 2015 foi o fruto de trabalho de 399 pesquisadores. Esse esforço de reflexão e escrita, em um número pequeno de casos, foi solitário. Apenas vinte artigos tiveram apenas um autor. No outro extremo, apenas seis textos tiveram seis coautores. O padrão mais frequente de coautoria foi a publicação de trabalhos em dupla (53 artigos), seguido por trios (48 artigos). Textos com quatro e cinco autores, também foram em menor número, 25 e 17, respectivamente.
A grande maioria dos autores, 367, teve apenas um texto publicado em 2015. Entre os restantes, dezoito publicaram dois textos, e treze foram autores em três artigos. Apenas, uma pesquisadora, Rivanda Meira Teixeira, conseguiu publicar cinco textos em 2015. Um feito notável! Por fim, há um leve predomínio de homens nesse campo de pesquisa - 215 pesquisadores e 184 pesquisadoras. Esse resultado contrariou minha intuição, pois acreditava que o campo de estudos do empreendedorismo no Brasil tivesse um a presença maior de mulheres. Mas, assim como na questão dos temas, um quadro mais geral em termos da participação e número de autores no campo será obtido quando todo o período for considerado. Em 2015, houve a presença de outros estudiosos do tema mais prolíficos em anos anteriores, mas que em 2015 publicaram apenas um artigo. A tabela 3 indica os pesquisadores que conseguiram publicar pelo menos três artigos em 2015. 
Tabela 3 – Pesquisadoras(es) com maior produção em 2015
Autor
Artigos
Rivanda Meira Teixeira
5
Alessandro Gomes Enoque
3
Alex Fernando Borges
3
André Luiz Maranhão de Souza Leão
3
Fernando Antonio Prado Gimenez
3
Fernando Cesar Lenzi
3
Flávia Zimmerle da Nóbrega Costa
3
Henrique Cassiano Nascimento de Oliveira
3
Ivano Ribeiro
3
Maria Elena Leon Olave
3
Nathalia Berger Werlang
3
Suélen Matozo Franco
3
Walter Fernando Araújo de Moraes
3
Yákara Vasconcelos Pereira Leite
3

Onde se publica sobre empreendedorismo no Brasil?

A busca efetuada nas três bases anteriormente mencionadas revelou que Empreendedorismo é um tema de publicação com um amplo espaço nas revistas científicas/acadêmicas brasileiras. Embora esteja mais presente nos periódicos da Administração, nesse levantamento foram encontradas revistas da área de Psicologia, Educação, Agronomia, Biblioteconomia, Comunicação, Engenharia, Ciências Sociais, entre outras.
No conjunto são 103 periódicos, em cuja maioria (70) foi encontrado apenas um artigo publicado em 2015. Outros 25 periódicos publicaram dois artigos no ano passado. A tabela 4 mostra os periódicos que tiveram pelo menos três textos publicados. Como era de se esperar, a Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresa, um dos poucos periódicos especializados nesse campo, teve o maior número de artigos publicados. O tema do empreendedorismo tem conquistado espaço, também, em revistas mais gerais da área de Administração, com elevada reputação entre os pesquisadores, tais como a Revista de Administração de Empresas e a Revista de Administração Contemporânea. Há ainda a presença da Revista de Ciências da Administração e Revista Ciências Administrativas, ambas com existência há mais de 17 anos. Finalmente, a Revista Ágora, de cunho mais geral, editada pela Universidade Federal do Espírito Santo há 21 anos, está na lista com três artigos. 
Tabela 4 – Periódicos com maior número de artigos sobre empreendedorismo – 2015
Periódico
Artigos
Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas
12
Revista de Administração de Empresas
5
Revista de Administração Contemporânea
4
Revista de Ciências da Administração
4
Revista Ágora
3
Revista Ciências Administrativas
3
Revista de Administração do UNISAL
3
 Embora não tenham sido apresentados na tabela 4, destaco ainda a presença de alguns periódicos bem avaliados no campo da Administração, que tiveram dois artigos sobre empreendedorismo publicados em 2015. É o caso, por exemplo, de Revista da Micro e Pequena Empresa, Revista de Administração (USP) e Revista de Administração Mackenzie.

Cenas do próximo capítulo

Este é o primeiro post de um estudo sistemático que me propus a realizar. Imagino que após sua conclusão, terei a oportunidade de publicá-lo no formato de livro digital que terei prazer de tornar público à comunidade que estuda empreendedorismo no Brasil.

É um trabalho muito mais abrangente do que a série de 10 posts que publiquei nesse blog entre novembro de 2014 e outubro de 2015. No próximo post, a situação de 2014.  São mais 146 artigos, que somados aos de 2015 darão um retrato de três centenas de textos.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Surpresa no mundo universitário

Três e meia da tarde. No auditório do Setor de Ciências Sociais Aplicadas, a oportunidade de ouvir Newton C. A. Costa, ex-professor da UFPR, criador da Lógica Paraconsistente. Esta lógica fundamenta inúmeras aplicações na engenharia, computação, robótica e linguística, entre outros.
A palestra foi organizada pelo curso de Ciência da Computação.
O título do primeiro slide me assusta: A matemática na Polônia.
Não sei nada além da aritmética trivial do nosso dia a dia.
Após a introdução por um professor e agradecimentos iniciais, esse brilhante lógico diz:
_ Eu quero contar pra vocês sobre a beleza que aconteceu com a Matemática na Polônia.
Pronto! Ganhou minha atenção. Eu, que vivo buscando a beleza no conhecimento, fiquei curioso.
E o professor Newton narrou uma história belíssima. A história de três jovens matemáticos que, ao final da primeira guerra mundial, resolveram implantar um plano de transformar a Polônia em um dos centros de estudos da Matemática mais importantes do mundo.
Os nomes deles não consegui guardar. Muito dificéis para meu parco polonês! O plano passou pela criação de três universidades, esquemas de identificação de jovens talentos no ensino médio apoiados por bolsas de estudos, foco em áreas da matemática pouco dominadas ou valorizadas pelos outros centros na época (Alemanha, Inglaterra e União Soviética) e criação de um periódico próprio para disseminação de seus estudos.
Nas palavras do Professor Newton:
_ A Polônia saiu do zero para se tornar uma grande potência no campo. De menos infinito a mais infinito!
Uma bela história de empreendedorismo na academia! E uma forma surpreendente de encerrar uma semana de muito estudo sobre o empreendedorismo.
Continuo nessa busca pela beleza do conhecimento. De vez em quando tropeço nela.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Capacidades Supercalifragilisticexpialidocious: Mary Poppins e a quase mágica da Administração

Lendo uma dissertação que será defendida brevemente no PPGADM, comecei a refletir e entrei em um looping aparentemente infinito:

Vantagens competitivas precisam ser constantemente renovadas.

Para isso, os administradores precisam desenvolver capacidades dinâmicas.

Mas, para desenvolver capacidades dinâmicas são necessárias capacidades distintas, as superdinâmicas.

Para construir capacidades superdinâmicas são utilizadas as capacidades ultradinâmicas. 

Por sua vez, para desenvolver capacidades ultradinâmicas, creio que os administradores precisam das capacidades hiperdinâmicas. 

Mas, como desenvolver capacidades hiperdinâmicas? Óbvio! Pela aplicação de capacidades megadinâmicas.

As capacidades megadinâmicas se tornam reais quando os administradores fazem uso das capacidades macrodinâmicas. 

Mas, estas só existirão se os administradores conseguirem criá-las pela aplicação de capacidades gigadinâmicas. 

E as gigadinâmicas como surgem? Pelo uso das capacidades megablasterdinâmicas. 

E por aí vai... Até que os administradores precisem pedir ajuda a Mary Poppins com as capacidades supercalifragilisticexpialidocious. Afinal de contas a Administração é quase uma mágica! Vocês não imaginam o que é possível fazer com um piscar de olhos.

A propósito, a dissertação está muito boa. Estou quase chegando ao fim. Leitura prazerosa e útil! Sempre aprendo com as dissertações que leio.

De vez em quando, até divago!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

O sexto P do empreendedorismo: Prazer

Há dias estou com uma ideia na cabeça. Ao ouvir uma frase dita por uma personagem de seriado na televisão brasileira que dissera fazer algo por prazer e não por necessidade, imediatamente lembrei-me da oposição necessidade x oportunidade no empreendedorismo. Foi o momento da inspiração em que surgiu a possibilidade de juntar empreendedorismo com prazer. Mas, não avancei na ideia naquele momento.
Ontem ao final da tarde, fui ao Café da Praia na Prainha em São Francisco do Sul. Passando alguns dias de férias na companhia de Sara, sua mãe, Dona Aparecida, e suas irmãs, Nezilda e Marinelva, saímos em busca de um café e nos dirigimos à Prainha. Já havíamos visto o Café da Praia outro dia pela manhã, quando estava fechado. Decidimos experimentar o lugar.
O Café da Praia fica em um conjunto de pequenos empreendimentos em uma esquina. De um lado, há um restaurante especializado em tacos, nachos e burritos. No outro, uma loja de artesanatos. Depois de nos acomodarmos, esperamos algum tempo pelo nosso pedido. Houve uma certa demora na elaboração dele, mas em férias, ninguém tem pressa. Depois de algum tempo, minhas companheiras de viagem resolveram entrar na loja de artesanato. Eu fui pagar a conta. Depois caminhei um pouco pela pequena orla da Prainha. Sabia que a visista à loja de artesanato não seria de curta duração!
Como o movimento estava mais tranquilo, ao pagar a conta, perguntei a Fernanda desde quando o Café da Praia existia. Fernanda é uma das proprietárias e minutos antes estivera em nossa mesa perguntando sobre como tinha sido a experiência de consumo. Em especial, queria saber se havíamos apreciado o Café da Casa, uma criação dela feita com um tipo de café originário de Minas Gerais, com creme, canela e temperado, também, com cardamomo. Se apresentou e pediu desculpas pela demora. Em uma breve conversa com ela e o companheiro, cujo nome não guardei, descobri que o Café da Praia foi aberto em 18 de dezembro passado. Portanto, ainda não tem um mês de existência.
A ideia surgiu a partir da prática de Fernanda e seus familiares de fazerem tortas, salgados e doces que os amigos gostam muito. Em um mês, os dois e mais uma sócia aproveitaram a disponibilidade do espaço para alugar e resolveram criar o Café da Praia. Os dois são formados na área da Bilogia. Ela tem mestrado e ele doutorado em Oceanografia. A terceira sócia não conheci. Ao indagar sobre a continuidade das atividades no campo da biologia, ele me respondeu que Fernanda se dedicará integralmente ao Café da Praia junto com a outra sócia que não conheci, enquanto que ele manterá suas atividades profissionais.
Para quem estuda empreendedorismo, esta é uma história comum. Alguém que sabe fazer algo muito bem, resolve ofertar os resultados de sua prática em alguma forma de empreendimento. Mas, nessa breve conversa que tive com esses jovens empreendedores, uma frase de Fernanda me fez pensar na questão do prazer no empreender. Ao final da conversa, ela disse, não exatamente com essas palavras, algo assim:
_ Nós não colocamos muitas mesas no espaço externo, pois sabemos que ainda temos uma capacidade de atendimento limitada. Gosto de passar pelas mesas e conversar com os clientes.
Essa frase junto com a maneira com que Fernanda nos abordou em nossa mesa e a descrição que fez do Café da Casa, curiosa em saber nossa reação, me dizem que há no empreender um sexto P que não me ocorreu quando escrevei, neste mesmo Blog, o post sobre os Cinco Ps do Empreendedorismo. Estes passam agora a ser seis.
Na prática do empreendedorismo há uma fruição do prazer que se origina de muitas possibilidades. Entre elas, há sem dúvida, o prazer de fazer algo de que se gosta e que agrada a outras pessoas. Outra forma de prazer tem a ver com a noção de que a pessoa que empreende é motivada pelos resultados que obtém. Como bem disse McClelland, resultado não é apenas uma questão de dinheiro, embora esta seja a forma mais objetiva de mensurar resultados em um empreendimento comercial. Fernanda, ao buscar nossa impressão, estava na verdade em busca da confirmação de que o que fizera com prazer proporcionara prazer a outros. Se pensarmos bem, esta é uma das motivações principais que levam as pessoas a empreenderem. Em muitas conversas com mulheres e homens que empreendem observo a satisfação com que falam sobre seus empreendimentos. Ora, para mim, satisfação é uma decorrência do prazer. Não se fica satisfeito se não existe o prazer.
Concorda comigo?
De qualquer forma, concordando ou não, se algum dia passar pela Prainha em São Francisco do Sul, não deixe de conhecer o Café da Praia e saborear o Café da Casa. Caso queira conhecer virtualmente o Café da Praia veja a página deles no Facebook (https://www.facebook.com/cafedapraiaprainha). Saboreie o café, aprecie a paisagem e reflita. Sobre o que quiser, até mesmo sobre o prazer no empreender, o sexto P do empreendedorismo.