Recentemente lancei um projeto de crowdfunding visando viabilizar a ediçao de um novo livro (http://catarse.me/pt/gimenez2013). Há pouco tempo, tomei conhecimento dessa nova forma de financiamento que me parece uma opção razoável para a viabilização de empreendimentos colaborativos.
Ontem, na Folha de São Paulo, encontrei reportagem tratando do uso de crowfunding na produção de filmes: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1250149-financiamento-coletivo-engatinha-no-cinema-brasileiro.shtml.
O tema está deslanchando e, curioso, fui atrás de mais informações. Uma boa introdução a este tema, junto com uma discussão breve das suas possibilidades, pode ser encontrada no artigo de Erick Filinto: Crowdfunding: entre as multidões e as corporações publicado em 2012 na Revista Comunicação, Mídia e Consumo (http://revistacmc.espm.br/index.php/revistacmc/issue/current/showToc).
No texto, o autor faz, ainda, uma breve apresentação de como a ideia de crowdfunding se relaciona com a de multidão, apontando para a transformação da forma de tratar a noção de massa/multidão na literatura sociológica, de uma visão muito negativa no século XIX, para uma mais positiva nesse século XXI.
Aponta, também, a possibilidade de mais uma iniciativa do mundo virtual ser apoderada pelas grandes corporações, frustrando aqueles que acreditam que o crowdfunding possa ter um caráter revolucionário em nosso modo de vida capitalista. Tal caráter revolucionário estaria associado à possibilidade de empreendimentos cooperativos surgerem de forma mais ampla, alterando a relação das pessoas com a geração e distribuição de riqueza.
Vale a pena ver o texto:
FILINTO, Erick Crowdfunding: entre as multidões e as corporações. Comunicação Mídia e Consumo, v. 9, n. 26, p.137-150, 2012.
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